Ouçamos mais...
Se vives sentindo saudades
daqueles que estão presentes,
imagina-te neles, a exigir mais de ti;
fala-te e fala-lhes da necessidade
de ouvir muito e julgar pouco;
mas, nunca deixe de amá-los...
Se ainda continuares a sofrer,
mas souberes guardar da voz
que passou num momento perdido,
as palavras que ficam,
por certo encontrarás
o caminho do presente.
Quando aprenderes a ver com
os olhos de quem nada enxerga
e começares a sentir do momento
o que é a eternidade,
verás como é bom viver na alegria
de um reencontro, as saudades
de todos os encontros,
e sentirás, então, a sensação profunda
de que gostas, cada vez mais,
dos que fazem parte da tua vida.
Escrito em abril de 1971 para a minha namorada, hoje esposa, Annelie, com o título "EU, MEUS AMIGOS..."
Se vives sentindo saudades
daqueles que estão presentes,
imagina-te neles, a exigir mais de ti;
fala-te e fala-lhes da necessidade
de ouvir muito e julgar pouco;
mas, nunca deixe de amá-los...
Se ainda continuares a sofrer,
mas souberes guardar da voz
que passou num momento perdido,
as palavras que ficam,
por certo encontrarás
o caminho do presente.
Quando aprenderes a ver com
os olhos de quem nada enxerga
e começares a sentir do momento
o que é a eternidade,
verás como é bom viver na alegria
de um reencontro, as saudades
de todos os encontros,
e sentirás, então, a sensação profunda
de que gostas, cada vez mais,
dos que fazem parte da tua vida.
Escrito em abril de 1971 para a minha namorada, hoje esposa, Annelie, com o título "EU, MEUS AMIGOS..."