Ao meu novo velho amor
A você que me entende
A você que me compreende
A você que me surpreende
De coração quero agradecer
O amor doado
O desprendimento ilimitado
O tanto que me há ensinado
A verdade do conviver.
A você com quem tanto briguei
A você com quem tanto penei
A você a quem pouco ensinei
Quero com a vida retribuir
Os dias tristes de espera
Os verões e primaveras
O real, não quimeras
A este bardo, dedicados.
A você que me ensinou
O que é o real amor
A você, bela flor
Este poema eu dedico
E espero impudico
Transformá-la em rainha
Para que num dia mui rico
Seja eu só seu, você só minha.