As Mãos de Meu Pai 
(Mário Quintana, Esconderijos do Tempo)



As tuas mãos têm grossas veias como cordas azuis
sobre um fundo de manchas já da cor da terra
- como são belas as tuas mãos
Pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram da
nobre cólera dos justos ...
Porque há nas tuas mãos, meu velho pai, essa
beleza que se chama simplesmente vida.
E, ao entardecer, quando elas repousam nos braços
da tua cadeira predileta,
uma luz parece vir de dentro delas (...)

PARABÉNS A TODOS OS PAIS !!