ASTRO

ASTRO

Nessa vontade sincera e tão ardente

De querer ver-te eterno,

Sublime, profundo,

Mesmo com o coração, de solidão – vasto,

Lanço meus olhares lânguidos pelo mundo:

Na terra vejo-te mar,

No céu, vejo-te Astro!

Brilhante, solitário no ar.

Indiferente às inquietudes do tempo,

Estás sempre ali, presente;

Nos dias ensolarados ou nas noites

Lindas, frias ou quentes.

Dos teus raios nascem canções,

Cantadas furtivamente.

Nos momentos em que as paixões,

À luz de um terno amor,

Entoam livremente.

Eu, este pobre ser que te fita,

Quero ver-te sempre assim:

Deste universo de amor – um Astro

Até que um dos teus raios me atinja,

E me faça tua Estrela favorita!

Iraí Verdan.

Iraí Verdan
Enviado por Iraí Verdan em 30/07/2008
Código do texto: T1103996