ASTRO
ASTRO
Nessa vontade sincera e tão ardente
De querer ver-te eterno,
Sublime, profundo,
Mesmo com o coração, de solidão – vasto,
Lanço meus olhares lânguidos pelo mundo:
Na terra vejo-te mar,
No céu, vejo-te Astro!
Brilhante, solitário no ar.
Indiferente às inquietudes do tempo,
Estás sempre ali, presente;
Nos dias ensolarados ou nas noites
Lindas, frias ou quentes.
Dos teus raios nascem canções,
Cantadas furtivamente.
Nos momentos em que as paixões,
À luz de um terno amor,
Entoam livremente.
Eu, este pobre ser que te fita,
Quero ver-te sempre assim:
Deste universo de amor – um Astro
Até que um dos teus raios me atinja,
E me faça tua Estrela favorita!
Iraí Verdan.