Ana Maria
Dedicada a Única filha do autor que aos seis meses de gestação faleceu.
No ventre de tua mãe
Num toque apenas
Eu te senti.
Esperei você nascer...
Espertei-te cada dia,
Esperei seis meses...
Mas não te vi...
Não escuto teu choro
Nem teu riso.
Meus braços estão vazios
Só o murmúrio da ausência
Me assedia.
Como serias?
Não importa minha filha,
Eu te amaria...
O parque esta vazio,
As gangorras estão inertes,
Os doces estão amargos,
O caminho desfloresceu
Chorando a menina
Que não nasceu...
Ana, que saudade de você...