Àquele que não morreu
Homenagem ao Conde Drakul
Medo da morte!
Medo!
Apenas medo...
Destemido sanguinário,
O medo sussurrando seus medos,
E você não podia matá-lo,
Não podia enfiar uma estaca nas entranhas do medo!
Alimentou o avesso da luz
Bebeu o licor gosmento
Da busca pela não morte
Morreu para vida
Nasceu para a morte
E surgiu de outro mundo
Que não é mundo, nem não mundo.
Como uma peste, uma mancha
“Aquele que não morreu”
Está em lugar nenhum
Agarrado ao cadáver
Morada da alma sem alma
Pendurado por um fio de sangue.
Como um bicho bravo
“Aquele que não morreu”
Faz morrer para não morrer
Não sei se te disseram,
Mas você, conhecido como
“Aquele que não morreu”
Está morto!
Ainda morto
Morto de medo!
De medo da morte!