Meu amigo
Outro dia estava eu na praçinha.
Num final de tarde de domingo.
Derrepente os meus olhos
avistaram algo diferente.
Sentado num banquinho estava
um homem claro de olhos azuis
que me chamou atenção, o rosto
me era familiar.
Eu o conhecia de algum lugar.
Decidi me aproximar, ao ver
aquele rosto envelhecido pelo
tempo, lembrei-me que já o
conhecia.
Cheguei bem perto e perguntei:
"Você me conhece?".
Ele olhou-me por um segundo
e também reconheceu.
A expressão no seu rosto era
a mesma do garoto adolescente
que conhecerá no passado.
Foi uma emoção tão grande
esse encontro.
Ficamos um bom tempo
recordando a nossa adolescência.
Faziam 21 anos que eu não o via.
Rimos, falamos dos tempos de colégio,
dos amigos e dos cominhos que cada um seguiu.
E confesso sai da lá de alma lavada
por ter encontrado um amigo querido
que nem mesmo o tempo conseguiu
apagar da memória.
Poesia dedicada ao meu querido e eterno amigo João.