Colón

(Este poema é dedicado ao Teatro Colón, situado em Buenos Aires, na Argentina, pela passagem de seu centenário)

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A menina dos olhos houve:

— a menina dos olhos admira o tablado.

A menina dos olhos do presidente, dos concidadãos,

Dos aspirantes, do povo

E de Evita Perón que os poetas cantaram.

E os olhos da Casa Rosada,

Do outro lado da rua.

Os olhos doirados que, no presente

Ainda brilham, na imortalidade semelhante a lua.

Cem anos de Colón:

— sublime, responsável, bondoso, alegre,

de paz e forte ternura. . .

Cem anos se mostra, na beleza, na candura.

Nos corredores, nas escadarias,

E no vão caminha a platéia

Exala alegria e prazeres da vida:

Um vozeirão vem saindo das cortinas

— ó belas vozes das Américas! —

Um sublime amor vem brotando,

— ó clareza firme dos artistas!

Um grande espetáculo na ribalta apresenta.

— Ó beleza esplêndida, Argentina!

Foste tu Colón que vistes Evita Perón ainda menina?

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 16/06/2008
Reeditado em 17/06/2008
Código do texto: T1036497
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