DESVENDANDO DONA BARATINHA (Para Denise, amiga de todas as artes)
Os olhos de Dona Baratinha,
transportam-nos,
em todo ao ser.
Com matizes que transpassam,
a velocidade do brilho,
de mil lâminas reflexivas.
Ela ergue-se,
e alcança o firmamento.
Seu sorriso resplandece graças,
apagando toda nódoa,
nos ares em que circula.
À velocidade de quem veste,
a crença que lhe convém.
Ela vibra de encontro à sorte,
em projetos para o futuro,
fazendo destes o agora.
Acompanha-lhe epifanias,
no trânsito
inusitado das artes.
Em seu coração,
fulgura,
as batidas de almas irmãs.
Que a compreendem
em silêncio,
os labirintos do ser.
Desperto, alvo e calmo.
Em seu braço,
está presente a marca,
do batismo,
que a natureza lhe deu.
Forma codinome,
de espécime blatídeo,
aceita,
na simplicidade da artista.
Que sempre conquista,
o que é seu.