O SEGRÊDO II



Para uma poetisa...


Poetisa,

Nada poderá conter-me

Tenho que falar agora!


O coração treme... (treme)

E aos berros recita a minha filosofia

Entre cantos e poesias

E o diário sagrando

Preciso falar!


A alma soluça... (soluça)

E dentro do peito soa o inevitável...

Entre dedos incertos e as pernas bambas

Terei que confessar!


A paixão suspira... (suspira)

E aos prantos clama o fluxo do amor


O teu nome eu chamo... (chamo)

E na paz das manhãs

O meu sorriso brilha com as flores

Preciso contar-te agora!...


É que te amo demais...

Quero contigo caminhar

Entres flores coloridas

E ficarmos junto até o final dos tempos.