OUVE, BELA SÃO PAULO.

Ouve, oh bela São Paulo, dos poetas,

que respiram teu ar, envoltos na tua magia,

os versos d’amor cantados em harmonia,

cujos sons se perdem na tua imensidão

na forma de invisíveis borboletas.

Por ti morrem d’amores o atleta,

os esquecidos de bolsa vazia,

o artista que tantas obras cria,

e os que pintam, no rosto, máscara de pateta.

Tens tanta graça nos sorrisos brejeiros

das moças e da massa suada de gente

apressada, de onde saem heróis verdadeiros,

forjados pelo caráter do teu povo diferente

que de tanto te amar, faz dos imigrantes parceiros,

para que sejas grandiosa, uma cidade excelente.