SYLVIA
Nas linhas amargas de Sylvia,
Imagino as mãos da poetisa consagrada
Insana cotovia.
desintegra a sorte malograda
E desfaz do próprio rebento
Ironizando a falta de virtude.
Debulha palavras de tormento
Em decadência e decre,pitude
AssimV, despida detotal encanto,
Vomita seu invólucro doente.
Sempre molhada de pranto
De uma insatisfação incoerente,
Faz disforme a realidade
Numa paixão sem verão, só trovoadas.
Choveu inspiração, sua verdade
Na escrita confidenciada.
Aos leitores, o aviso do suicídio
Delineia a cena horrenda
A morte, fuga do presídio
Fez do seu poético desespero lenda.
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Dedicado a grande poetisa inglesa, Sylvia Plath.