DIÁLOGO

Hoje nada fiz a não ser

dialogar em pensamentos,

e as primeiras palavras foram

dirigidas à você, naturalmente.

Vivendo nesse tempo imaginário

acariciei teus cabelos,

teus lábios foram beijados,

teus olhos presenciaram tudo

e eu o senhor daqueles segundos.

Segundos contendo incertezas bem presentes,

saudades tal qual a segundos de um ser errante.

Onde foi que errei,

e depois o que fiz, será que amei, que lutei?

Meu coração diz que sim e conclama

em altos brados,

mas..., por que não fui amado?

Qual foi a razão

desse estado de solidão

de estar só na multidão?

Onde você se encontra,

por que tornou-se o motivo

de tantos momentos tristes,

de tantos desesperos na louca procura,

por que empurou-me para a amargura?

Quais são os carinhos que recebe,

as palavras que ouve são iguais as minhas,

em que braços você se esconde?

Em teus desejos será que procura

ou é procurada,você está sendo amada como foi por mim?

Minha alma te chama,

ela chora lágrimas sentidas,

já não suporta a lembrança

da despedida sem razão,

daquele frio momento e sem sentido,

enfim, penúria de um solitário coração.

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Wil
Enviado por Wil em 17/01/2006
Código do texto: T99987