Minha tesão por ti
Não me produz só cosquinha.
Circula por todo meu corpo
Por toda alma minha.
Por todos os dedos das mãos
Com que crio poemas manuscritos
E no micro os digito.
Ela não tem limites,
Não tem fim.
Excede quaisquer tamanhos,
(Não tem términos),
Qualquer largura
Qualquer altura.
Rica em intensidade
E em densidade.
Ela não é facilmnte quantificável,
Rica em profundidade,
Porém se mede em Gygatoneladas
E em Gygatons.
Ela, felizmente, é pura.
Rica em qualidade.
Prenha de lágrimas
E de gargalhada.
Plena de carícias,
Carinho, ternura.
Bondade e blandícias.
Ingenuidade e doçura.
Ela é assim melíflua,
Sem malícia,
Sem maldade,
Sem exploração ou opressão
Sou-lhe grato
E plenamente feliz
Por ela ser assim.
Ela circula e mora
Também nos meus olhos-olhares
Que comem tuas imagens,
Bebem tua fotos,
Lambem teus ícones
E sorvem teus fantasmas.
Ela reside também nos meus ouvidos,
Que re(a)colhem tua voz,
Teu timbre, teu tom,
Tua ênfase, teu riso,
Tua gargalhada,
Teus, de prazeres, gritos.
Também nas minhas narinas,
Que olfatam teus cheiros,
Teus olores,
Teus perfumes.
E nos meus lábios
Que saboreiam teus beijos
E degustam teus sabores
Com ciúmes.
E na minha pele in-ta-k-ta
Que ansiosa anseia
Re-con-ta-k-tos,
Apalpos, toques
Com a tua.
©-Gabriel da Fonseca
---Às Amigas.
Kurita Kanibal itinerante em C. Procópio em PR (Processo Revolucionário poético-musical), 03/09/07; série erhóstika
Não me produz só cosquinha.
Circula por todo meu corpo
Por toda alma minha.
Por todos os dedos das mãos
Com que crio poemas manuscritos
E no micro os digito.
Ela não tem limites,
Não tem fim.
Excede quaisquer tamanhos,
(Não tem términos),
Qualquer largura
Qualquer altura.
Rica em intensidade
E em densidade.
Ela não é facilmnte quantificável,
Rica em profundidade,
Porém se mede em Gygatoneladas
E em Gygatons.
Ela, felizmente, é pura.
Rica em qualidade.
Prenha de lágrimas
E de gargalhada.
Plena de carícias,
Carinho, ternura.
Bondade e blandícias.
Ingenuidade e doçura.
Ela é assim melíflua,
Sem malícia,
Sem maldade,
Sem exploração ou opressão
Sou-lhe grato
E plenamente feliz
Por ela ser assim.
Ela circula e mora
Também nos meus olhos-olhares
Que comem tuas imagens,
Bebem tua fotos,
Lambem teus ícones
E sorvem teus fantasmas.
Ela reside também nos meus ouvidos,
Que re(a)colhem tua voz,
Teu timbre, teu tom,
Tua ênfase, teu riso,
Tua gargalhada,
Teus, de prazeres, gritos.
Também nas minhas narinas,
Que olfatam teus cheiros,
Teus olores,
Teus perfumes.
E nos meus lábios
Que saboreiam teus beijos
E degustam teus sabores
Com ciúmes.
E na minha pele in-ta-k-ta
Que ansiosa anseia
Re-con-ta-k-tos,
Apalpos, toques
Com a tua.
©-Gabriel da Fonseca
---Às Amigas.
Kurita Kanibal itinerante em C. Procópio em PR (Processo Revolucionário poético-musical), 03/09/07; série erhóstika