Poema faminto
Meu poema te sorve
Em todos os teus espaços
Acaricia-te e se contorce
A cada letra que traço;
Envolve-te e te absorve
Na sofreguidão do abraço
Do meu corpo que arde
E, pedaço por pedaço,
Se desfaz no compasso
Deste desejo sem fim.
Meu poema te sorve
Em todos os teus espaços
Acaricia-te e se contorce
A cada letra que traço;
Envolve-te e te absorve
Na sofreguidão do abraço
Do meu corpo que arde
E, pedaço por pedaço,
Se desfaz no compasso
Deste desejo sem fim.