POESIA PERDIDA

Eu declamo a poesia,

Poesia sem rancor,

Eu declamo a poesia,,

Poesia de uma flor.

Na sutileza magia,

Só te peço por favor,

Uma chance eu ter um dia,

De provar o meu amor.

Amor este que eu neguei,

Quando éramos criança,

Tu vivia á procurar-me,

Eu não dava-te esperanças.

Tempestades enfrentei,

Nunca achei a confiança,

A vida inteira desejei,

Somente tu, minha criança.

Nesta vida até casei,

Mas percebi que vacilei,

Uma chance não me dei,

No nosso tempo de infância.

Percebo agora com ironia,

A sutileza magia,

Da chance, que eu tive um dia,

De ter sido feliz, e não fui.

Descobri de forma tardia,

Perto de mim, tu querias,

A vida, ainda viver.

De poesias ao vento,

Hoje vivo ao relento,

Decepções e lamentos,

Pois declamo a poesia,

Há uma freira em um convento.