CHAMA ARDENTE
Tento dormir,
não consigo, então...?
pergunto para a escuridão,
me envolvo no cobertor,
volto de bruços na cama
abraço o travesseio...
minh'alma em chamas
meu corpo te clama,
no silêncio da noite
...suspense,
é você chegando...
aconchegando,
eu completa me entregando...
num imprevisto relance
você vai se apagando
...apagando,
seu vulto esfumando...
aperto a fronte que lateja
gritando em surdina
que você não se vá
assim...
tão de repente,
meu grito se perde no silêncio,
na solidão da noite irreverente
agora aquela chama ardente
estraçalhada...
morta tão de repente!
não consigo, então...?
pergunto para a escuridão,
me envolvo no cobertor,
volto de bruços na cama
abraço o travesseio...
minh'alma em chamas
meu corpo te clama,
no silêncio da noite
...suspense,
é você chegando...
aconchegando,
eu completa me entregando...
num imprevisto relance
você vai se apagando
...apagando,
seu vulto esfumando...
aperto a fronte que lateja
gritando em surdina
que você não se vá
assim...
tão de repente,
meu grito se perde no silêncio,
na solidão da noite irreverente
agora aquela chama ardente
estraçalhada...
morta tão de repente!