Alma cativa 


Retalha o véu
Sonho bandido
Chora o mel
Pássaro cativo
Ferida alma
Mas um sonho bandido
Contém à calma
Laços de carne
Invoca o desejo
Tranquila alma
Reluta com medo
O medo do nada
Por parte à fazer
Desejo de falha
Dilacerado Ser!
Ah!...corre o tempo
Sem nada fazer
Pasta de massa humana
Detalhes do prazer
Chora peito calado, num grito sufocante de horror
Despede de fonte viva
Deixando de lado o sonho
Passos em passos, o que fazia por amor!

Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Recreio dos Bandeirantes