De sandálias
Edson Gonçalves Ferreira
Recordo a clausura
E os frades todos de marrom
Abrigando, desde pequeno, o menino Edson
Eu me sentia fascinado pelo nós de seus cordões
A promessa de pobreza, obediência e castidade encantadora
Só me parecia difícil a primeira
Por causa da grandeza do mundo de Deus
Mais ainda por causa do esplendor dos Céus
Sim, dos Céus tão bem retratados por todos os artistas
Só, mais tarde, crescido, compreendi
E aceitei, cantando "O Cântico do Irmão Sol"
Que todo esplendor pertence somente a Ele
E então ajoelhei, humilde, engrandecido, disposto
Totalmente disposto para receber como São Francisco
As cinco chagas, os cinco rubis da Cruz
Porém não mereço tamanha grandeza assim
E, enfranciscando-me, Deus me deu só um espinho: o da poesia
Que transformo em flor
Para oferecer a todas as criaturas do mundo, minhas irmãs.
do livro "Palabrás de mi corazón"
Edson Gonçalves Ferreira
Recordo a clausura
E os frades todos de marrom
Abrigando, desde pequeno, o menino Edson
Eu me sentia fascinado pelo nós de seus cordões
A promessa de pobreza, obediência e castidade encantadora
Só me parecia difícil a primeira
Por causa da grandeza do mundo de Deus
Mais ainda por causa do esplendor dos Céus
Sim, dos Céus tão bem retratados por todos os artistas
Só, mais tarde, crescido, compreendi
E aceitei, cantando "O Cântico do Irmão Sol"
Que todo esplendor pertence somente a Ele
E então ajoelhei, humilde, engrandecido, disposto
Totalmente disposto para receber como São Francisco
As cinco chagas, os cinco rubis da Cruz
Porém não mereço tamanha grandeza assim
E, enfranciscando-me, Deus me deu só um espinho: o da poesia
Que transformo em flor
Para oferecer a todas as criaturas do mundo, minhas irmãs.
do livro "Palabrás de mi corazón"