Meu Corpo Acusa que Minha Alma te Gos(t)a! (Complemento de Quadris Pedestal de Busto e Vice-versa)
E uma semente,
Um embrião,
Um botão de rosa,
Do quase-nada, surgiu,
Plantado por dor pungente
De luto melancólico
Por perda de Amor.
De repente,
O grave vate
Se tornou grávido bardo
De elegia
Pra tua diva beldade.
Não se sabe de onde partiu
A Energia que teima,
A Força que aflora,
A pulsão que te(n)s(i)ona
Que insiste vir pra fora
Como emoção que nos queima
Afeto que se desencerra,
E sentimento que se desenrola
Num carinho crescente
Numa ternura que se enTORNa
Numa onda meiga
Nesse poema que te grita:
Você é bá(l)sa(mo) que alivia!;
E se fixa na beleza
Do teu rosto
E do modelar busto
Da tua foto,
De você que me aparece
E se estabelece,
Tão carinhosa:
Meu corpo todo fremita
E me acusa que te gos(t)a...
A você, que gos(t)ou
Duma frase do Poeta
E lhe fez um convite.
Logo(,) de ti,
Tão linda e formosa,
Tão bela e esbelta,
Tão corporal e etérea!
©
®Gabriel da Fonseca.
™
Às Amigas, especialmente à Amiga A. C. 29/10/07
Gabriel da Fonseca
Publicado no Recanto das Letras em 19/05/2008
Código do texto: T995794
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