Deitei minha jangada
No, dos seus olhares,
Verdes mares.

Sobrevieram
As tempestades.
Fiquei sem ondas,
Sem o Amor,
Sem águas,
Sem o Amar,
Sem quase nada,
Só quase mágoas.
Só quase tormentas.

Senti a dor
Do Amar,
Suas penas.
Quedei no avesso do Amor
No fundo do mar.
Com apenas,

Longa travessia
No deserto
A iniciar
Em noite nublada
Sem sequer luz estelar.

Por invisíveis fios,
Me puxaram @s amig@s,
A me amparar.

Meu juízo
A ninguém condena.
Julgou-se
EHROS a contraventar,
A-Penas isso.
Isso apenas.
Decidiu-se
Como ocorrer sói,
A ele aquiescer.
Mas como dói!

Içar velas!!!


©
® --- [i]Gabriel da Fonseca.[/i]

------- Às Amigas Reais e Virtuais, com Cariciosos Carinhos, 07/11/07, 23:45h; 1153.