No espaço
Da emocional
Inteligência,
Topo com desconsertos
Procuro consertos
E não consigo.
Procuro concertos
E acho desarmonias,
Entre ruínas e cacos,
Cacofonias.
Anseio rumos certos,
Enfrento turbulências
E calmarias.
Desejo o prumo acertar
Com meu fio de prumo,
Com minhas guias.
Mas me escapa
O imponderável
Na minha curva de nível.
A minha azeitada bússola
Se detém diante do imprevisível.

O correto, tenciono,
Quero bem Amar,
Mas sou míope
Pra ler o texto,
Interpenetrar o cerne,
Interpretar o contexto.
Só faço vôo cego,
Você é meu alvo e radar.
Daí, minha Rainha.
Tome-me pelas mãos.
Me tome
E me conduza.
Ainda mais que
Você é só minha,
Qual eu sou só teu
Objeto de desejo.

Vá lá, generala!
Sangue quente
E cabeça fria.
Sou o teu peão.
Manda a ordem do dia
Pra nós papa-
Palavra-de-ordem.
Afinal, eu ordeno,
Teu Patrão.
Você secretaria,
Minha Secretária.
Ou, eu secretario
Minha Patroa?
Só sei que, entre nós,
Sou o último que fala
E o primeiro que,
Dos adversários, apanho.
Falarei por último
“Sim, Senhora!?
Falamos juntos
E sem atravessar.
Dá gosto: numa boa!

Nas turbulentas moções
Desses oceanos
Das tulmutuosass emoções
Dos seres humanos,
Eu, tartarugo
Subindo o rio
A passos de jaboti.
Você, corruíra,
Cambachirra,
Dele voltando
Na carreira
Duma serelepe!
Tome o leme
E eu te sigo,
A ti me confio!

Luas e sóis pros lençóis!


©
®---Gabriel da Fonseca.


-----A minha [i]eSTrELA [/i], com adoração; 08/01/2008, 1231.