PASSISTA DA DIVINÈIA
Ela traz samba dentro dos olhos
Arqueja uma segunda-feira de carnaval
No ventre livre de teu globo ocular
As duas ilhas uma canção
Um acorde perdido pelos morros
Solando deleite em minha face
No coração swing e cadencia
Um toque sem pressa
Anseio o ziriguidum
Que faz o adereço
Em teus seios
Ritimicado sem falha
O desenho de teu corpo
São versos do enredo
E a melodia pulsa na veia
Eu malandro e mestre-sala
Abandonei jogo
revolver e navalha
folião, fiz de morada
o barracão de tua alma
pra adormecer no seu batuque
minha preta