Moleques sensuais...
Na procura do amor roxo
Eles vivem nos acochos
Distraídos, atrevidos, endiabrados
Duelam seus versos loucos e ousados
Na sutil, fina e sensual sabedoria
Se aproximam...se olham... namoram...
Com jeito moleque que enlouquece
Aquecem, enfurecem, enternecem
Estão como a caça e caçador
Presa e guarda de prisão
Dois moleques com tesão
Palavras saem como iscas
De quem sabe o que arrisca
Porque petiscam o que querem...
Sentir o amor mais que perfeito
Do roçar das peles e dos peitos
Desnudar-se dos trajes e ultrajes
Vencendo os mais cruéis preconceitos...
Moralistas e preceitos...invejas!
Menino e menina levados da breca
Par atrevido pra lá de sapeca
Que se desejam em beijos
Saciarem os seus desejos
Atiçam e piscam... se reboliçam
Nas delícias das malícias e carícias
Explícitos se alçam... com perícias
Ao encalço dos enlaces e amassos
Na mais pura das molecagens
Vão soltando suas mensagens
Enquanto a cama ali os espera
Para o mais encantador dos atos
Hildebrando Menezes
Obs: Inspirado no poema de Anna Carolina
‘Sedução do Muleque Homem’