Plágio poético do amor
Sou eu quem fere a tua poesia
com os golpes sutis de um escultor,
que empresta às mãos a arte do amor
para extorquir de um coração que cria.
Se tu soubesses, compreenderias,
por que ninei teus versos no meu peito
e deles me apossei sem tê-los feito.
Se tu soubesses, me perdoarias!
Não vês que o amor é um poema vivo,
que sai da alma pra ganhar o mundo,
procura, cego, um coração fecundo
e acha um poeta pra ficar cativo!?
Eis-me aqui, escravo, um réu-confesso,
um plágio vil da tua inspiração.
Julgas-me, pois, com o teu coração
e eu te Juro...nada mais te peço!
Sou eu quem fere a tua poesia
com os golpes sutis de um escultor,
que empresta às mãos a arte do amor
para extorquir de um coração que cria.
Se tu soubesses, compreenderias,
por que ninei teus versos no meu peito
e deles me apossei sem tê-los feito.
Se tu soubesses, me perdoarias!
Não vês que o amor é um poema vivo,
que sai da alma pra ganhar o mundo,
procura, cego, um coração fecundo
e acha um poeta pra ficar cativo!?
Eis-me aqui, escravo, um réu-confesso,
um plágio vil da tua inspiração.
Julgas-me, pois, com o teu coração
e eu te Juro...nada mais te peço!