Ah! Uma estrela a pulsar!
Como não chorar a tua perda,
Se dos teus lindos lábios
Só partem formosos poemas?

Como não lamentar
A perca de teus mimos
Doces, ternos, singulares,
Meigos sem iguais?

Como não gemer
A perda do teu pensar,
Se apagastes
Tuas idas dores

E ele é livre
De fixações
Pra pesquisa
De novas sendas
Pro nosso felicitar?

Como não vivenciar
Esse lamento
Se não me sais
Do pensamento?

Como navegar
Sem o farol
Dos teus olhos,
Sem a luz estelar
Dos teus olhares?
Você Estrela; eu Sol.

Como não lembrar
Um vivenciado consentir
No nosso nAMORar;
Que achava, dissestes,
Já iniciava a me amar?

Como não deplorar
O árido que escolhestes,
Destemer pelo amanhã teu,
Se o melhor pra ti
Não o é pra mim?

Tu não optastes
Pelo melhor pro teu
Belo futuro feliz,
Pois esse sou eu.

Sem o teu ERÓtico estelar pulsar,
Eu, num FATal impulso, púlsar,
Num buraco negro, THANATHOS,
Quedo sem pulsar.

ERHOS com sua VITAl pulsão
Livrando-me da compulsão,
Haverá de me reANIMAr!!!


©
®Gabriel da Fonseca.
™ 

Às Amigas Reais e Virtuais, com Deliciosos Carinhos; 23/10/07, ao (de)S(per)TAR; 1124