Manhã de Amor
Não saberia dizer, pelo belo encanto
Ou na penumbra do meu pranto, se carente
Deste instante abreviei meu espanto
Na fadigada hora, que chegou a aurora
Minhas mãos ainda ardentes deste corpo quente
Ainda ávidas e secas deste perolado ardente
Talvez seja, não sei, os lírios colhidos
Na manhã dos sonhos permitidos
Ou na seda deste corpo de mulher gemidos