Regina
Quero de novo seu corpo sedoso
Deliciar-me desse fugaz prazer
Vê-la desfalecida, sem forças
Em meus subservientes abraços
Quero deveras, quero amá-la
com seus gostos...e desgostos
Confrontá-la sempre e envolvê-la
E, logo após, dormir em seus braços
Completamente nu, em corpo e alma
Sentir na solitária calma, de manhã
Envolto no sincretismo do teu com o meu odor
Que em torno de ti gravita a minha vida
Ontem a amei intensamente e ressurgiu o amor
Que se renova sempre, sólido, mas dengoso.