PARALELO

Os rios correm pro mar,

ultrapassando barreira, obstáculo,

a mão não pode deter, nem represar,

a magia desse divino espetáculo.

Correm mansos, ou acelerados,

em leito estreito, largo, raso ou fundo,

passam por cidades, vilas e povoados,

derramando vida neste mundo.

Observando esse movimento milenar,

estabeleço um paralelo inverso, fluente,

o rio perenemente procura o mar,

eu volteio por aí, mas sempre volto à nascente.

OBS. Esta foi a primeira poesia que postei aqui no RL em 2005.

A. JORGE

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Rio de Janeiro/Brasil

ANDRADE JORGE
Enviado por ANDRADE JORGE em 14/05/2008
Código do texto: T989265
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