PARALELO
Os rios correm pro mar,
ultrapassando barreira, obstáculo,
a mão não pode deter, nem represar,
a magia desse divino espetáculo.
Correm mansos, ou acelerados,
em leito estreito, largo, raso ou fundo,
passam por cidades, vilas e povoados,
derramando vida neste mundo.
Observando esse movimento milenar,
estabeleço um paralelo inverso, fluente,
o rio perenemente procura o mar,
eu volteio por aí, mas sempre volto à nascente.
OBS. Esta foi a primeira poesia que postei aqui no RL em 2005.
A. JORGE
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