NINHO FRIO

Respiro o ar da tua mão aberta

Pondo-me á altura de tudo que ela dá

E a sorte tímida confessa estar personalizada

Nas flores que plantamos com o olhar

De pedra mole no nosso ninho frio

Desfilando posturas suspeitas de amor

E arrojam alcunhas de paixão constante

Sem adição de outros sentimentos

A dor degola o sentimento puro

Sentido no conforto de que a alma ama

Numa estratégia atarefada de paz

Desafiando a dimensão humana de nos dar

O amor é pautado de vida no coração

Suspiros que são alusões de saudade

Ilustrando o nosso lugar ainda por ocupar

Um espaço de mil cores de tentações