DESEJO

Penso naquele momento...

O semblante e o querer.

Agradeço-te a boa ventura

Quão sóbrio o meu ser.

Corpos que se tocam...

Carícias ternas do amor.

São levados pelo clímax

De amantes em furor.

Mãos ávidas que se unem...

Sem limites para o carinho.

Dois corações irmanados,

Duas almas em desalinho.

Lábios sequiosos se procuram...

Olhos fechados em torpor.

Fantasias de um instante,

Beijos ardentes, vívido amor.

Sentimento de liberdade...

Felicidade vítima da intenção.

Corpos que se veneram,

E se entregam docemente à paixão.

Amar-te-ei ó minha ternura...

Sempre e agora nesse ensejo.

Por mais que tudo mude,

Serei um refém desse desejo.

Pirapora/MG, 12 de maio de 2008.