Quisera...
Folhear livros de histórias, com páginas viradas, na borda marcada, frases escritas onde o amor é exaltado na sua magnitude,
Quisera descrever o som do pingo da lágrima,
Que desce sorrateiramente da face, o soluço solitário ao vento.
Da explosão de sentimentos do amor sendo descoberto, alma livre para amar sem distinção.
Quisera descrever a alegria, de sorrisos sem falsidade, o sentimento da amizade, em versos tortuosos, escrever em cada linha a afeição de dois corações.
Olhares que se cruza em multidões, passos lentos sem destino, no desatino de viver sem amor, quisera ser poeta para em mil facetas, entrar em corações desvendar emoções e escrever livros baseados em vidas reais.
Experimentar o sabor dos amantes, e arrancar com as mãos, sentimentos contrários ao amor, de braços abertos voarem no pico mais alto, no refrigério de minh´alma me deliciar e gritar aos quatro cantos da terra, a canção mais bonita falando de paz e amor.
Quisera deixar cair todas as máscaras e desnuda de mim mesma, ressurgir entre as águas, de alma lavada e transparente, ser simplesmente gente...
Quisera me transformar em mil pedaços e me alojar em cada coração e transmitir toda a emoção que sinto.
Quisera ser humano o suficiente, para amar meu semelhante, como a mim mesma, sem exigir nada em troca.
Quisera ser grão de amor para germinar em terra fértil de corações apaixonados, desabrocharem em pétalas de rosas e exalar fragrância envolvente.
Escrito em: 29.08.2005
Por Águida Hettwer