RASGANDO O CÉU
RASGANDO O CÉU
Jorge Linhaça
Rasgo o céu, na ponta dos meus dedos.
liberto o mar aprisionado
e ao sol em crepúsculo guardado,
irrigando o deserto do medos.
A terra ressecada do degredo,
recebe ao licor abençoado,
singra, o mar, o navio encalhado,
nestes versos que agora concebo.
Não há vida sem água, tenho sede,
sede dos vinhos da minh'emoção.
Neste mar me perdi em tua rede,
qual o peixe pescado n'arrastão.
Hoje rompo, dos céus, suas paredes,
viajo pelo mar da ilusão.
5/05/2008
RASGANDO O CÉU
Jorge Linhaça
Rasgo o céu, na ponta dos meus dedos.
liberto o mar aprisionado
e ao sol em crepúsculo guardado,
irrigando o deserto do medos.
A terra ressecada do degredo,
recebe ao licor abençoado,
singra, o mar, o navio encalhado,
nestes versos que agora concebo.
Não há vida sem água, tenho sede,
sede dos vinhos da minh'emoção.
Neste mar me perdi em tua rede,
qual o peixe pescado n'arrastão.
Hoje rompo, dos céus, suas paredes,
viajo pelo mar da ilusão.
5/05/2008