Mãe
Guerreira, que ama e cuida, zela a cria
E dos afazeres não se descuida, abraça e doa
Todo o amor que flameja em sua alma
A sensibilidade latejante que à pele flutua.
Mãe que recebe e que uni, educa
E liberta, dá oportunidade
E se ama ao amor se oferece
Com sabedoria, afinco e vivacidade.
Se a dificuldade aperta a cria protege,
Cobre a com último manto que lhe resta
E se a emoção lhe vem à tona, deflagrar-se
Em lagrimas e posta-se de joelhos ao chão.
O instinto acolhedor a leva à imensidão
Dos mares a assumir frutos de outra união,
Dar seqüência à vida, destemida de qualquer
Sofrimento que possa atingir sua paixão.