Mãe

Guerreira, que ama e cuida, zela a cria

E dos afazeres não se descuida, abraça e doa

Todo o amor que flameja em sua alma

A sensibilidade latejante que à pele flutua.

Mãe que recebe e que uni, educa

E liberta, dá oportunidade

E se ama ao amor se oferece

Com sabedoria, afinco e vivacidade.

Se a dificuldade aperta a cria protege,

Cobre a com último manto que lhe resta

E se a emoção lhe vem à tona, deflagrar-se

Em lagrimas e posta-se de joelhos ao chão.

O instinto acolhedor a leva à imensidão

Dos mares a assumir frutos de outra união,

Dar seqüência à vida, destemida de qualquer

Sofrimento que possa atingir sua paixão.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 11/05/2008
Reeditado em 11/05/2008
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