Novas evidências
Para o amor que invade o meu ser.
E que eu castigo na renuncia que me envolve.
Demando outras claridades mesmo ilusórias.
Então, guardo os meus sonhos antigos,
num cofre onde ficam fechados.
Por entre livros de páginas amarelecidas
De tanto terem sido folheadas
E de outras fantasias
Essas o brilho desvaneceu-se.
Por estarem aferrolhadas
Percorrerei rotas ignotas
Bordejadas de flores mimosas
(Nunca dispenso as flores das minhas fantasias)
Rodopiarei ao som de novas melodias
Meus poemas não terão sombras de almas condoídas
Desvendarei rumos menos descoloridos de amor enfadado
Atalho outras quimeras
Abrandarei as minhas emoções
E deixo assim emancipado o amor acontecer na sua resplandecência.
De t,ta
08-05-08
18.19