O QUE DESEJAMOS, QUANDO DESEJAMOS?
Criação 583. Poema: Curita Macunaímica (em) PR (=Processo Revolucionário poético); concep.190307Seg20h12min, digit.270307Ter14h10min.
De: Gabriel da Fonseca.
Às Amigas Amadas, Reais e Virtuais
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Desejo o seu desejo
E que você deseje o meu.
Desejo sê-lo
E que você deseje ser o meu.
Desejo tê-la,
Dona do meu desejo
E eu, dono do desejo seu.
Desejo que você seja
Meu radiante objeto de desejo
E eu seja o luminoso seu.
Desejo ser seu.
Desejo seres minha.
Desejo ser seu espelho
Como você minha permanente onda.
Desejo te satisfazer,
Matando o desejo seu do meu.
Desejo que me satisfaça
Matando o desejo meu do seu.
Desejo-te!
Deseje-me!
Desejo que nunca acabe
Este nosso jogo de desejares.
Nunca termine esse ensejo
De celestiais manjares.
Nunca se conclua essa dança
De divinais olhares.