Luz de Velas
Na vasta escravidão dos meus joelhos,
abro a boca num grito de suplicas
e silêncio de alma que faz a voz
cantar melodias suaves para meu refugio.
As lagrimas são encantos
para os olhos tristes de outro geração.
Eu sou um poeta
a procura de uma fantasia.
Uma fantasia que a noite não esconde e suspeita,
e todos no baile repudiam
Na sua demasiada liberdade.
A luz de velas é o meu triunfo
E utopias é a esperança
que meus pés calejados cansaram de esperar.
Minhas mãos suadas não sentem
o reflexo da imagem deformada.
Meu corpo se perde no infinito,
de não querer mais e
no desejo insano e insaciável da madrugada,
sulgo as estrelas apagadas
que meus olhos não enxergam.
Fabio Russo
fabiorusso7@hotmail.com