O QUE É AMAR?
Amar pode ser um exercício de distância,
um adiar do desejo latente
sangue pulsante sob a veia oculta...
Amar pode ser a presença rápida,
de alguém que nos chama ao meio dia
para desvendar a tessitura da manhã.
Amar pode ser o lamento surdo,
a lágrima silente sobre um rosto invisível...
e na dor recriada, pelo peito egoísta
amar pode ser o teorema do possível.
Amar pode ser o sonho feito pedra, peso na mão,
existência que se quer e se afirma...
abraço suave de irmão.
Amar é ponte sobre o não lembrar de almas,
que se tornam distantes, por infindável confusão...
Um aperto que constrange o peito,
E dilacera o coração.
Amar pode ser o olhar de gente na estação...
o apito do trem que chega...
agitando a memória e a razão...
Mas amar pode ser um pedaço de saudade,
lenço branco agitado em delicada mão.
Amar pode ser tudo e ter a exata idade
dos antigos versos de uma nova canção.
Amar pode ser um exercício de distância,
um adiar do desejo latente
sangue pulsante sob a veia oculta...
Amar pode ser a presença rápida,
de alguém que nos chama ao meio dia
para desvendar a tessitura da manhã.
Amar pode ser o lamento surdo,
a lágrima silente sobre um rosto invisível...
e na dor recriada, pelo peito egoísta
amar pode ser o teorema do possível.
Amar pode ser o sonho feito pedra, peso na mão,
existência que se quer e se afirma...
abraço suave de irmão.
Amar é ponte sobre o não lembrar de almas,
que se tornam distantes, por infindável confusão...
Um aperto que constrange o peito,
E dilacera o coração.
Amar pode ser o olhar de gente na estação...
o apito do trem que chega...
agitando a memória e a razão...
Mas amar pode ser um pedaço de saudade,
lenço branco agitado em delicada mão.
Amar pode ser tudo e ter a exata idade
dos antigos versos de uma nova canção.