AS DORES E OS PRAZERES
Vem! Preciso de você agora
Quando minha pele alva qual lírio pálido à beira d’água
Recende o perfume do amor.
Não renegues minha ânsia de amar
Deixando-me esquecida diante desta cascata de palavras
Onde os sátiros bebem
E as ninfas penteiam seus cabelos de ouro.
Vem! Beba comigo do néctar das etéreas pétalas
Que tremulam sob o frio orvalho
Quando um leve pensamento sopra meus cabelos
E o vento entoa minha canção predileta.
Vem! Carrega-me em seus braços
Desnuda de pudores e terrivelmente perdida
No sabor dos seus lábios
Deposita-me no velo macio sobre a pedra dura
E ama-me com a saudade esfarrapada
E contida nas paredes da eternidade.
Vem! Preciso de você agora
Quando minha pele alva qual lírio pálido à beira d’água
Recende o perfume do amor.
Não renegues minha ânsia de amar
Deixando-me esquecida diante desta cascata de palavras
Onde os sátiros bebem
E as ninfas penteiam seus cabelos de ouro.
Vem! Beba comigo do néctar das etéreas pétalas
Que tremulam sob o frio orvalho
Quando um leve pensamento sopra meus cabelos
E o vento entoa minha canção predileta.
Vem! Carrega-me em seus braços
Desnuda de pudores e terrivelmente perdida
No sabor dos seus lábios
Deposita-me no velo macio sobre a pedra dura
E ama-me com a saudade esfarrapada
E contida nas paredes da eternidade.