Prisioneiros dos sonhos.

Um olhar aprisiona estrelas. Flocos flamejantes

desmancham-se em poemas ou desenham

faces pelo céu. Caçam os sonhos embrulhados

em papel machê como se fossem pompons.

Cada estrela liberta pousa na auréola da lua,

qual uma libélula, penduram-se no ar; fazem

reverências a rainha noite... Tecem lindamente

um manto a chamuscar... A espera da aurora

que aprisiona o olhar.

(Sirlei L. Passolongo)

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