Arranhando a Aranha da noite
Se da vida se faz uma teia
De emoções, ações e corações
Espero as noites sorrateiras...
Ex-viúvas, solteiras não-negras
São brancas...até de cabelos loiros.
Uma que dedilha os meus ombros
Como violões, afinando o meu pescoço...
E eu sofro duras penas pra roer o osso
De prender-te nos domínios meus sem ser morto!
Mas tu usas veneno, que rende o mais rude homem
Que me prende numa parede de cal virgem
Marcando a cena do crime nas roupas
Roupas dos mais inocentes pais
Dadas nos carinhos mais decentes
Escondidinhos, caladinhos, só com o vigia atrás
E o vento da noite rasgando as nossas faces
Iluminados pelo cruzeiro do sul sendo o nosso norte
Quero da aflição mais bem repartida e concedida
Fita-te nos meus beijos e eu mostro quem é mais forte!