Deixaste-me

Deixaste-me

Deixaste-me na ilusão dos sonhos inesperados,

Me fiquei no caminho a estorvar os passageiros,

Dos meus sonhos a que não se foram realizados

Busco a afronta,num canto de pássaro prisioneiro!!

Eu que pensativo pela vida me encontro abatido

Pelas mágoas,pelas dores,pelas lágrimas também;

Frutos amargos e que por hora são recebidos,

Na alma o sentimento e no sentimento o desdém!

Outrora os campos floridos, de riachos à margem

Via feliz as água a correr e junto delas é que eu vivia!,

Secaram as fontes,apedrejaram os prados,vejo a aragem

Sentimento rude,mesquinhez profunda e fome na estia.

Brusca e intolerante queda dada a natureza

Que nada mais ,mas nada menos que satisfação atrasada.

É hoje pelos tempos em que ocasiona tristeza

Das minas secas,córregos mortos,florestas arrasadas.

Flora e fauna extintas...relva inexiste

Seca em pouco tempo as chuva que cai

O brilho do sol não é mais belo é triste,

Reflexo do erro humano frente à criação do Pai!

Não damos valor ao belo e buscamos o desconhecido,

Para satisfação do nosso corpo e da nossa mente.

Buscamos na ganância a miséria do menos favorecido;

Tornando aos pobres um impotente!

Das minas que corriam e belas a regar as terra,

Aos pobres pago para que as tapassem e a terra aproveitar,

Plantio de cana em muitas e as mesmas soterra...

Vêem as intempéries a nos ensinar.

Mas quem isso fez,foi fazendeiro,terra não tenho,

Muitos,muitos eu já ouvi dizer !

Recebera o pago exterminando o que lhe era sustenho

Estando de braços atados esperando para morrer!

Antonio Israel Bruno

antonioisraelbruno@gmail.com

Barrinha,03/05/08

20;45

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 03/05/2008
Reeditado em 19/03/2010
Código do texto: T973688
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