Tana Mana
Diz a lenda,
Quando um homem encontra
A mulher da vida dele
Nada pode ser feito.
Suplícios e caricias,
Em beijos suados,
Coleção continua de momentos,
Conjuras de amor,
Segredos-sonhos repartidos,
Músicas que tocam nosso coração.
A lenda continua,
Companheira em Tatit,
Tana Mana-Shankar,
Oregon ao luar,
Mar que arrebenta em chamas,
Corpo que vibra em noites de teclas...
Sentimento sincero,
Claro e evidente,
Ao som de citara...
E medos-ventos não têm lugar,
No palácio do amor,
Kama Sutra da paixão,
Sânscrito escrito em corpo,
Corredores-estreitos do prazer.
O tempo para,
Não consegue acompanhar,
Este amor sem Analogia,
Analografia do Análogo...
Analograma Tântrico...
E sendo, lenda,
Não se pode saber o final.