Amo-te, Mãe !
Talvez nunca chegues a ler estas palavras, Mãe.
Tu nunca entendeste nada de informática e para ti um computador é uma máquina estranha, que ocupa espaço e te priva da minha companhia nos serões em que preferes rezar as tuas novenas ou ficar a descansar frente ao televisor.
Mas eu sou até capaz de te imprimir este poema e oferecer-to no Dia das Mães, para que uma lágrima te escorra pela face, como naquele dia em que passei a tarde a bordar a tua inicial num lencinho de cambraia, lembras-te? Foi há tantos anos, Mãe. Eu mal sabia bordar e tu eras tão jovem e tão bela!
Hoje, já nem eu sou jovem, Mãe, mas tu continuas a mais bela a meus olhos. E a minha melhor amiga também.
Para ti, hoje e sempre, um beijo de muito Amor da tua filha.