Páginas Viradas

 

O fadário me emparedou
Fez meus dias escurecer
Com a alma viva a brandir
Acordei com luminoso alvorecer
Seu domínio de nada antecipou

 

Do golpe duro do atravessar
Espacei com reforçada muralha
Afastarei minha aspiração
Com pedra da amargura
Feito faca, fios e navalhas
Para viver amplos momentos



Içarei aqui a torre do amor
Para que ilusão virem fato para mim
Olvidar os momentos perversos
Para dar  asas a liberdade
E toda  angústia por um fim
Sem casulo para a dor


 
 
“Quando se constrói muralhas de amor
A maldade fica pelo lado de fora.”

(clik no coração para ouvir a música)
             

         

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Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 02/05/2008
Reeditado em 02/05/2008
Código do texto: T971576
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