Toda busca, um poema

 

Sou sucumbido por teus espaços

Entra em meu recinto

E me toma em teus braços

Na formosura e encanto

Encanta-me com olhos em rima

Das palavras selvagens e livres

 

Encontra-se nua

Nas mais pura candura

Exalando teus fonemas

Conquistando meus desejos.

 

Quero saciar minha fome

Sucumbir em teu corpo insano

Embriagar em metáforas à dentro

Fazer com sexo nosso amor gutural.

 

Prosear  de um desejo profano

Tirar-te todas as vogais

Revigorar tuas consoantes

E literalmente linguajar dodecassílabos.

 

                       Lorenzo