Devaneio
   
                                

Perdida entre sonhos
Lembrando tempo vivido
Da chama ardente da paixão
De um amor que não morreu
Apenas ficou adormecido.

Nossas almas se cruzavam
Nossos corpos entrelaçados
Levando ao êxtase sem pudor
Como serpentes enroscadas
Nossos corpos banhado em suor.

Entre fracos gemidos delirantes
Visíveis corpos em nudez
Um ímpeto crescente em mim
Respiração cada vez mais ofegante
Sentindo rebento gozo chegar ao fim

Não houve trocas de palavras
Nem vulneráveis promessas
No peito ficou a mudez
Os amantes tinham pressa
E no prelúdio desse sonho
No adjudicar pela ultima vez.
        
                  

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Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 30/04/2008
Reeditado em 30/04/2008
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