Fidelidade plutoniana
Pela manhã, divisei no galho de uma árvore um casal de joão-de-
barro.
Ela estava acima dele, que se punha logo abaixo.
Ela olhava o horizonte com ar de quem contempla o infinito.
Ele chilreava, delirante.
Ali ficaram até que cansei de admirá-los.
Há alguma cena mais sugestiva da fidelidade plutoniana que um casal de joão-de-barro?