EM FIM, O AMOR!
Nas correntezas mansas da vida
Naveguei por águas naturais
Defrontei-me com mulheres bonitas
Deixei minha marca em seus olhares.
Mulheres lindas e charmosas
Mais nenhuma tocou meu coração
Ficaram no tempo como as rosas
Impolutas e cheias de sonhos.
Também passei sem me apaixonar
Brinquei de amor sem amar
Envelheci sem medo de buscar
O amor que encantasse a minha alma.
Chegou as águas lentas da maturidade
Nelas o amor gracioso e Cortez
Envenenou meu pra valer
Mudando meu eito de viver...
Esse amor é estranho e verdadeiro
Tem olhos de bruxa e é pequenina
Ciumenta, carinhosa e companheira!
É paixão, é fogo e é carinho.