Um leve soprar da saudade...
Se faz entrar pela janela.

O vento é brando e fresco...
Que arrepia e toma a pele.

Determinado...
Conduz a felicidade...
Que o tens em posse.

Sopra ao meu lado...
Todas as coisas libertinas...
De maneira próspera.

Há um tanger...
Que toca o meu peito.

E sem nenhum pudor...
Por me conhecer inteira...
A castidade desata.

O corpo vibra...
Com se devesse...
Esse passeio.

Vagarosamente...
O nó da lembrança...
Sai da abstinência...
E liberta o sentir.

Era o beijo...
Que só se descreve...
Dentro das sensações dele.

A sensação molhada...
A aproximação...
Seus movimentos...
Que burla o não querer.

A busca da vontade pira...
Para dar acertos aos desmandos.

A torpelia...
De brincar com a imaginação...
Leva adiante no acreditar.

E distraida na noite...
Não foi notado a existência...
De que vivo no ermo.

Assim...
Que o nó da lembrança...
Foi desatado.

O olhar...
Fechava-se aos sonhos...
O abraço apertava o proibir.

E em algum lugar...
Dentro de mim...
Meus lábios...
Tomaram o controle.

E a vontade subita...
Expulsou a solidão.

Mas o que era amável...
Teve um preço.

E a brisa...
Seguiu seus caminho.

Tinha dado tudo...
E levado muito mais.

Minha tempestade...
Sensações.

Movimentos...
Do meu espaço fechado.

E meu silêncio...
De amor...
De todos os dias.

Romilpereira



 
ROMILPEREIRA
Enviado por ROMILPEREIRA em 28/04/2008
Reeditado em 21/05/2016
Código do texto: T965097
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.