Um leve soprar da saudade...
Se faz entrar pela janela.
O vento é brando e fresco...
Que arrepia e toma a pele.
Determinado...
Conduz a felicidade...
Que o tens em posse.
Sopra ao meu lado...
Todas as coisas libertinas...
De maneira próspera.
Há um tanger...
Que toca o meu peito.
E sem nenhum pudor...
Por me conhecer inteira...
A castidade desata.
O corpo vibra...
Com se devesse...
Esse passeio.
Vagarosamente...
O nó da lembrança...
Sai da abstinência...
E liberta o sentir.
Era o beijo...
Que só se descreve...
Dentro das sensações dele.
A sensação molhada...
A aproximação...
Seus movimentos...
Que burla o não querer.
A busca da vontade pira...
Para dar acertos aos desmandos.
A torpelia...
De brincar com a imaginação...
Leva adiante no acreditar.
E distraida na noite...
Não foi notado a existência...
De que vivo no ermo.
Assim...
Que o nó da lembrança...
Foi desatado.
O olhar...
Fechava-se aos sonhos...
O abraço apertava o proibir.
E em algum lugar...
Dentro de mim...
Meus lábios...
Tomaram o controle.
E a vontade subita...
Expulsou a solidão.
Mas o que era amável...
Teve um preço.
E a brisa...
Seguiu seus caminho.
Tinha dado tudo...
E levado muito mais.
Minha tempestade...
Sensações.
Movimentos...
Do meu espaço fechado.
E meu silêncio...
De amor...
De todos os dias.
Romilpereira